domingo, 26 de agosto de 2012

Dicionário Medieval



O medievo por vezes pode ser um mundo um tanto quanto ingrato.
Datas...
Nomes...
Eventos e desdobramentos...
O período que compreende do século V ao XV não pode ser visto como uma massa uniforme, e daí as grandes dificuldades que os historiadores encontram ao analisar o referido período histórico.
E se acrescentarmos à lista acima o vasto mundo que permeava o imaginário do homem medieval...

BOOOOOOM!

É confusão na certa!
Visando facilitar as (muitas) leituras sobre a Idade Média (pois, acreditem, estou com uma quantidade inacreditável de material para postar no blog sobre o tema!), coloco à disposição de vocês o incrível Dicionário da Idade Média, de Henry R. Loyn. O guia é muito prático e de leitura instigante, e facilita mesmo no entendimento de muitos aspectos do referido período.
O que seria a Ordem de Calatrava? Qual a finalidade dos livros de horas? Quais as principais resoluções do Tratado de Verdun?
Saiba isso e muito mais na leitura desta preciosa obra!
Um abraço!

Dicionário da Idade Média – Henry R. Loyn:


domingo, 19 de agosto de 2012

Controvérsias na construção da narrativa bíblica: da Torá à Vulgata de São Jerônimo




A construção das Sagradas Escrituras tem uma história muito controversa, repleta de manipulações teológicas (em prol de determinados objetivos políticos) por parte da Igreja.
Com a Torah hebraica sendo traduzida em Alexandria no século III a.C. para o grego – passando então a ser conhecida como Septuaginta (LXX) ou mesmo “a Versão dos Setenta” –, e, num segundo momento, sendo admirada no judaísmo helenístico (depois severamente corrigida e por fim rejeitada na Palestina), é traduzida para o latim (tanto o Antigo quanto o Novo Testamentos) por São Jerônimo sob ordens do papa Dâmaso – numa árdua tarefa que levaria cerca de 17 anos.
O fato é que desde o advento do Concílio de Nicéia a 325, sob o jugo do imperador Constantino Magno, muito da real narrativa bíblica fora alterada com o passar do tempo. Mesmo na sua tradução pelo já citado São Jerônimo, erros crassos acabaram sendo incorporados como parte da narrativa original, concedendo novas nuances à interpretação teológica.
Isto para não mencionar o caso dos livros apócrifos, ou seja, dos livros que não são considerados oficiais pela tradição cristã.
Sabendo da grande dificuldade em encontrar os textos originais na íntegra, realizei uma árdua pesquisa em busca tanto da Torá quanto da Septuaginta e da Vulgata; mas por fim eis aqui todos os textos no Diabo de Deus.
Espero que seja de alguma ajuda.
Um abraço!

Torá Interlinear (Hebraico & Inglês):



A Versão dos Setenta – Septuaginta (LXX):



Vulgata Latina de São Jerônimo:



O sagrado e o profano na ótica de Mircea Eliade



Poucos autores conseguiram a façanha de escrever uma história tão cirúrgica no (vasto) campo da história das religiões quanto o mestre Mircea Eliade.
O romeno – que já publicou diversos estudos no supramencionado campo historiográfico – tem em “O sagrado e o profano: a essência das religiões”, talvez, uma das suas maiores contribuições ao campo. Trabalhando o diálogo entre o sagrado e o profano, Eliade busca no diálogo entre o binário explicitar a relação presente entre ambos nas mais diversas culturas religiosas.
Nas palavras do autor: “(...) Manifestando o sagrado, um objeto qualquer se torna outra coisa, e, contudo, continua a ser ele mesmo, porque continua a participar do seu meio cósmico envolvente. Uma pedra sagrada nem por isso é menos uma pedra; aparentemente (com maior exatidão: de um ponto de vista profano) nada a distingue de todas as demais pedras. Para aqueles a cujos olhos uma pedra se revela sagrada, a sua realidade imediata transmuda-se numa realidade sobrenatural. Por outros termos, para aqueles que têm uma experiência religiosa, toda a natureza é suscetível de revelar-se como sacralidade cósmica. O Cosmos na sua totalidade pode tornar-se uma hierofania”.
De leitura instigante e recheado de informações fulcrais ao estudo das religiões, “O sagrado e o profano” é leitura obrigatória a todos que desejam enriquecer seus conhecimentos no campo.

O sagrado e o profano: a essência das religiões:


domingo, 12 de agosto de 2012

Sobre o blog



Bem, este post é sobre o próprio blog e seu desenvolvimento.
Gostaria de agradecer a todos aqueles que estão enviando e-mails e solicitando postagens aqui no Diabo de Deus! Graças à contribuição de vocês estou buscando melhorar cada vez mais as postagens, buscando sempre material de qualidade.
Este blog é a prova de que a democratização da leitura, bem como a disseminação de informação pode sim construir conhecimento.
Obrigado a todos vocês!
        
Atenciosamente,
Johny Alberto, administrador do blog “O Diabo de Deus”

PS: Inscrevam-se no blog via feed ou mesmo por e-mail! É gratuito, e além disso vocês terão a vantagem de estar sempre antenados com as mais recentes postagens.
E o principal: COMENTEM OS POSTS! Os seus comentários fazem o blog seguir adiante, pois, como já disse antes, este blog não é para mim: ele foi feito para todos vocês!
Um abraço fraterno a todos!

História da Vida Privada: em busca de uma abordagem interdisciplinar



Mais um livro imprescindível no estudo da História Medieval: “História da Vida Privada” é uma publicação que soma uma leitura agradável à mais cirúrgica visão do período abordado – usando e abusando da interdisciplinaridade na abordagem de análise do referido período histórico.
Altamente recomendado!

História da Vida Privada 1 - Do Império Romano ao Ano Mil:




Idade Média sobre a ótica de Hilário Franco Junior



Hilário Franco Júnior é medievalista, especialista em mitologia medieval, professor do Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP), tendo feito seu pós-doutorado com Jacques Le Goff na École des Hautes Études en Sciences Sociales.
Só o currículo do renomado historiador já seria o suficiente para dar credibilidade às suas publicações.
Trabalhando o período da Idade Média, Hilário Franco Júnior dá um show à parte. De leitura agradável e repleto de informações, sua leitura é indispensável àqueles que pretendem ter uma visão mais “aberta” em relação à Idade Média (esquartejando de uma vez por todas a ultrapassada mentalidade de uma “Idade das Trevas”!).
Um salve aos (bons) autores nacionais!

Hilário Franco Júnior – A Idade Média - O Nascimento do Ocidente:



Dante Alighieri e a Divina Comédia



Mais do que um poema épico, “A Divina Comédia” do escritor italiano Dante Alighieri é uma fonte primária de inestimável valor, retratando muito da mentalidade medieval – com seus anseios, angústias e principalmente: seus medos.
É constituído de três partes: Inferno, Purgatório e Paraíso.
Aproveitem a leitura!

Dante Alighieri - A Divina Comédia:




Idade Média: primavera dos novos tempos?




Ao contrário do que muitas pessoas pensam, não podemos classificar a Idade Média como uma “Idade das Trevas”, e tampouco acreditar que o período compreendido entre o século V e o século XV forma um todo homogêneo: se afirmássemos isto estaríamos caindo num lamentável reducionismo histórico, ignorando aspectos fulcrais do pensamento medievalista e de seu complexo contexto.
Mais do que um período marcado pelo “obscurantismo”, devemos encarar o medievo como uma primavera dos novos tempos (como já diria Huizinga), visto que muito do processo que iria desencadear no surgimento dos primeiros Estados Nacionais fora desenvolvido durante a Idade Média, bem como uma miríade de outros fatores que, definitivamente, elevam o referido período histórico muito acima da ultrapassada ideia de uma “Idade das Trevas”.
Devemos lembrar também que logo após a Idade Média temos o início da Idade Moderna – mas tendo sempre em mente que o avanço histórico se dá por processos, e não por rupturas como muitos erroneamente presumem.
Após esta breve introdução, posto agora o livro de Marc Bloch que retrata muito da estrutura, bem como das relações no mundo medieval.
E para fechar jogo a seguinte frase – que acredito que contextualiza muito do debate em questão sobre a relação entre a Idade Média e a Idade Moderna:

“Que seria da luz sem a escuridão?”

PS: dedico este post ao grande Josué Perini – historiador em formação, blogger e, acima de tudo, um grande amigo!

Marc Bloch - A Sociedade Feudal:



sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Aprender Antropologia - François Laplantine

De fácil e agradável leitura, “Aprender Antropologia” do antropólogo François Laplantine nos conduz ao ofício do antropólogo, lançando olhares sobre as tendências teóricas contemporâneas da prática antropológica.
Imprescindível.

Aprender Antropologia – François Laplantine:

O Alcorão

Já postei a Bíblia Sagrada (Antigo e Novo Testamento) em pdf aqui no blog, e agora posto o Alcorão, o livro sagrado do Islã.
Espero que aproveitem!

O Alcorão (versão traduzida para a Língua Portuguesa):





Plutarco - Diferentes visões sobre o mesmo gênio

Trabalho interessante sobre Plutarco e suas contribuições.
Confiram!!!



Plutarco:





Contos Libertinos - Marquês de Sades

A mais pura e audaciosa sexualidade transgressora expressa pelo marquês nesta obra repleta de deboche contra o cinismo e a hipocrisia clerical, além de uma crítica feroz a uma sociedade que mesmo à procura da retidão e de Deus, por vezes, acabava topando com o Diabo e a doce tentação do pecado.

Contos Libertinos – Marquês de Sades:




Marcos Históricos da Igreja Católica

Desde que tornara-se a religião oficial do Império por meio do Édito de Tassalônica, promulgado pelo imperador Teodósio a 380, o Cristianismo gradativamente fora arraigando sua essência nos costumes e tradições, passando de uma mera vertente teológica derivada do judaísmo à grande instituição político-religiosa dominante em toda a Europa, sempre encabeçada pela figura do Papa – o sucessor no trono do Apóstolo Pedro.
E em todos estes séculos que se passaram desde a sua consolidação, muitos foram os fatos que marcaram sua história.
Mas será mesmo que todos lembram dos principais fatos que marcaram sua existência?
O que se segue é uma compilação dos cem acontecimentos mais importantes da história do Cristianismo.
Um abraço a todos!



Marcos históricos do Cristianismo:



terça-feira, 7 de agosto de 2012

Index Librorum Prohibitorum

Para quem não sabe, o Index Librorum Prohibitorum era uma lista utilizada pela Igreja Católica Apostólica Romana que continha os títulos e autores considerados proibidos ao público, uma vez que supostamente continham ideias que iam contra a doutrina católica – ou seja, que iam diretamente contra a mais poderosa instituição político-religiosa da época.
Fonte muitíssimo valiosa, espero que aproveitem a leitura!
Um abraço!

Index Librorum Prohibitorum:




Lista dos 266 Papas da Igreja

De Lino até Joseph Ratzinger (Bento XVI), muitos foram os Papas que sucederam o trono do Apóstolo Pedro.
Visto a grande dificuldade de encontrar informações sobre todos, disponibilizo uma lista constando os nomes de todos os 266 Papas, além do período em que cada um deles atuou.
Espero que seja de alguma ajuda.
Um abraço!

Lista dos Papas:




Codex Gigas - A "Bíblia do Diabo"

O Codex Gigas (também conhecido como a “Bíblia do Diabo”, devido à misteriosa figura do diabo presente na página 290 do mesmo) é um grande códice medieval datado do século XIII, pertencente a monges beneditinos da Bohemia, e que inclui a Vulgata Latina (com exceção do livro “Atos” e “Apocalipse”), além do livro “Etimologias”, de Isidoro de Sevilha; “Antiguidades Judaicas” e “Guerras dos Judeus”, de Flávio Josefo, além do livro de medicina padrão da Idade Média chamado “Ars medicinae”, dentre outros.
O fato é que embora muito tenha sido dito a respeito do livro (como a fantástica história do monge que seria murado vivo e que, para se livrar da pena, se propôs a escrever um livro numa única noite enaltecendo o mosteiro; no entanto, já perto da meia-noite e longe de terminar o trabalho, acaba o monge acaba vendendo sua alma ao diabo para que este termine o trabalho por ele, livrando-o da severa pena – daí a suposta explicação para a imagem do diabo em uma das páginas do livro), seu formato peculiar (92 centímetros de altura, 50 centímetros de largura e 22 centímetros de espessura, além de seus 75 kg básicos) bem como seu conteúdo o torna uma fonte historiográfica impressionante.



Pesquisando com maior afinco sobre o referido livro, encontrei na web o site da Biblioteca Nacional da Suécia, que contém informações imprescindíveis sobre o códice, além de digitalizações do mesmo.

Confiram!!!

Codex Gigas:

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Monoteísmo, Trindade e Teologia Política

Para dar continuidade aos estudos sobre Constantino e Nicéia (nos quais pautei meus estudos iniciais no curso de História), estou postando um arquivo muito bom que reúne informações valiosas para quem se interessa pelo tema. O autor do trabalho manda muito bem!
Ademais, aproveito o espaço para pedir a opinião de vocês sobre dois assuntos. Em primeiro lugar, possuo muitos livros apócrifos da Bíblia em PDF, e se houver interesse por parte de vocês, leitores, eu terei o imenso prazer de postá-los aqui no Diabo de Deus. Por isso comentem os posts, isso é muito importante para mim!!!
Sobre o segundo assunto: possuo grande facilidade em encontrar referências bibliográficas sobre os mais diversos temas. Portanto, caso estejam em apuros em busca de material para leituras acadêmicas, contem comigo!
E comentem aí! Fiz este blog para vocês!
Um abraço!

Monoteísmo, Trindade e Política:




domingo, 5 de agosto de 2012

Bíblia - Antigo e Novo Testamentos em PDF

Em plena era digital, nada melhor do que ter edições em PDF da Bíblia – o que facilita e muito a vida de quem tem interesse de ler ou mesmo estudar as Sagradas Escrituras.
Segue abaixo os links tanto para o Antigo quanto para o Novo Testamento:

Antigo Testamento:






Novo Testamento:



Popularização do Cristianismo e o Concílio de Nicéia

Muitos já devem ter se perguntado sobre a reviravolta cristã ocorrida no governo do imperador Constantino I, que ficara marcado na história como aquele que popularizaria a doutrina cristã, consolidando suas resoluções por meio do Concílio de Nicéia. O período abordado, que compreende de 311 a 325, fora marcado por profundas transformações político-religiosas que viriam a mudar a história do Império Romano, impulsionadas pela então recém “adotada” fé cristã do imperador, bem como pela liberdade de religião que viera a ser expressa nos editos de Galério, Licínio e Milão.
Agindo através de sua concepção de soberania, Constantino utilizou o concílio de Nicéia (325 d. C.) como forma de política pacificadora frente à heresia ariana, visto que a iminente possibilidade de um cisma entre arianos e antiarianos poderia desestruturar os alicerces de sua nova política religiosa com base nos princípios cristãos.
Sincretizando elementos da cultura pagã, como o culto ao Sol invictus através da transferência do dia do descanso do sabbath judeu para o domingo cristão (do inglês Sunday, “dia do sol”), além das claras referências às auréolas dos santos e dos anjos, o imperador sabiamente soube valer-se destes elementos para alavancar a popularidade do Cristianismo, enaltecendo a figura de Cristo ao que, por meio de editos promulgados, concedia a liberdade de culto à esmagadora maioria pagã – o que lhe concedia a dupla vantagem de popularizar a nova religião sem, com isso, romper de modo definitivo com a tradição pagã.
Construído à semelhança do símbolo da igreja de Cesaréia, e complementado através da concepção do homoousios (ou seja, a consubstancialidade entre os elementos da Santíssima Trindade), o Símbolo Niceno, embora outorgado como verdadeiro, a princípio não fora aceito como tal – o que é de suma importância no entendimento que, posteriormente, depreende-se dos futuros renascimentos do arianismo (que somente seria apaziguado através do advento do segundo concílio ecumênico, desta vez em Constantinopla, onde o símbolo fora reafirmado e definitivamente aceito como o símbolo niceno-constantinopolitano, o credo mais conhecido e importante de toda a história do Cristianismo).
Logo, o advento deste concílio fora fundamental para abrandar a primeira (e talvez mais forte) onda ariana, pois através dele Constantino Magno articulara seu poder imperial para evitar maiores conflitos entre as vertentes teológicas dentro da Igreja, pondo assim termo às dissensões cismáticas e possibilitando, desta forma, a continuidade do programa político de ascensão imperial através da nova religião.

Cânones de Nicéia:


História do Diabo

Lembro da primeira vez em que ouvi minha avó me contar sobre o inferno e sua miríade de seres diabólicos: eu tinha apenas 8 anos. Havíamos assistido ao filme "Amor além da Vida" (ou, no original, "What Dreams May Come"), e lembro com precisão cirúrgica do momento em que o protagonista Chris (interpretado por Robbie Williams) desce o abismo em busca de sua esposa Annie (Annabella Sciorra), andando sobre o que se tornaria para mim a mais terrível descrição do inferno: um mar de rostos.
Eram rostos de pessoas pecadoras, num horizonte infinito de sofrimento e agonia. Guardei para sempre aquela imagem nos recônditos de minha mente, e, apavorado, tive que interromper a sessão para chorar os horrores que havia visto. Minha avó, sempre solícita, então começou a me contar que aquele era o inferno da Bíblia, e que somente as pessoas muito más iriam para aquele lugar.
Desnecessário dizer que ela jurava de pés juntos que eu não iria para lá!
Mas aquele imagem sempre me assombrava, não importava quanto o tempo passasse, se eu fechasse meus olhos eu veria o meu próprio mar de rostos.
No entanto, por mais que eu me esforçasse eu nunca realmente acreditei no inferno bíblico. Pelo menos, não nos detalhes que a Bíblia me oferecia, ou mesmo nas pinturas sinistras de Botticelli e tantos outros. E foi então que resolvi iniciar meus estudos sobre o diabo - e especificamente sobre a construção de sua figura no decorrer da história.
O interessante nesta história toda é que quanto mais eu lia, mais os abismos de Annie me pareciam ilusórios.
E, quanto mais eu lia, mais a própria concepção do "diabo" se tornava fascinante - passando de um mero subalterno divino ao próprio receptáculo do Mal.
Por isso, começo esta primeira postagem inserindo referências bibliográficas sobre a história do diabo - referências válidas a historiadores, teólogos e entusiastas no assunto.
Espero que façam excelentes leituras.
E para terminar, nada mais adequado do que citar a famosa frase de Lutero: 

"O diabo é o diabo de Deus"

(Ou deveria ser "o diabo é o diabo do homem"...?)



Referências bibliográficas:

BETHENCOURT, F. O imaginário da magia: feiticeiras, advinhos e curandeiros em Portugal no século XVI. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
BRASSIANI, I. et ali. Diabo, demônio e poderes satânicos. Petrópolis: Vozes, 2002.
CHAIN, I. O Diabo nos porões das caravelas: mentalidades, colonialismo e reflexos da constituição da religiosidade brasileira nos séculos XVI e XVII. Campinas: Pontes, 2003.
DELUMEAU, J. História do medo no Ocidente: 1300-1800, uma cidade sitiada. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
LINK, L. O Diabo: a máscara sem rosto. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
MAFFESOLI, M. A parte do Diabo: resumo da subversão pós-moderna. Rio de Janeiro: Record, 2004.
MARIZ, C. L. “O demônio e os pentecostais no Brasil”. In: CIPRIANI, R. et ali (Org.). Identidade e mudança na religiosidade latino-americana. Petrópolis: Vozes, 2000.
MUCHEMBLED, R. Uma história do Diabo: séculos XII-XX. Rio de Janeiro: Bom Texto, 2001.
NOGUEIRA. C. R. F. O Diabo no imaginário cristão. São Paulo: Ática, 1986.
____. O nascimento da bruxaria: da identificação do inimigo à diabolização de seus agentes. São Paulo: Imaginário, 1995.
O’GRADY, J. Satã: o príncipe das trevas. São Paulo: Mercuryo, 1991.
OLIVA, A. S. O Diabo e seus demônios na Igreja Universal do Reino de Deus: teologia e rito de exorcismo na Catedral da Fé na cidade de Fortaleza. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2001. (Dissertação de Mestrado em Sociologia).
____. História do Diabo no Brasil. São Paulo: Fonte, 2007.
OLIVA, M. O Diabo no Reino de Deus: por que proliferam as seitas? São Paulo: Musa, 1997.
PAGELS, E. As origens de Satanás: um estudo sobre o poder que as forças irracionais exercem na sociedade moderna. Rio de Janeiro: Ediouro, 1996.
RIBEIRO, M. M. Exorcistas e demônios: demonologia e exorcismos no mundo luso-brasileiro. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
RUSSEL, J. B. O diabo: as percepções do Mal da Antigüidade ao Cristianismo Primitivo. Rio de Janeiro: Campus, 1991.
SANFORD, J. A. Mal: o lado sombrio da realidade. São Paulo: Paulus, 1988.
SOUZA, L. M. O Diabo e a Terra de Santa Cruz: feitiçaria e religiosidade popular no Brasil Colonial. São Paulo: Companhia das Letras, 1986.
____. Inferno Atlântico: demonologia e colonização: séculos XVI e XVII. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
STANFORD, P. O Diabo: uma biografia. Rio de Janeiro: Gryphus, 2003.
THOMAS, K. Religião e o declínio da magia. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.
VAINFAS, R. A Heresia dos Índios: catolicismo e rebeldia no Brasil Colonial. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
____. Os protagonistas anônimos da história: micro-história. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
____. & SOUZA, J. B. Brasil de todos os santos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.
WEGNER, U. “Demônios, maus espíritos e a prática exorcista de Jesus segundo os Evangelhos”. In: ESTUDOS TEOLÓGICOS. São Leopoldo, v. 43, nº. 2.
ZALUAR, A. “O crime e o Diabo na terra de Deus”. In: HORTA, L. P. (Coord.). Sagrado e profano: XI retratos de um Brasil fim de século. Rio de Janeiro: Agir, 1994.